Tuesday, December 19, 2006

Pensamento


"Amar é fechar os olhos e dar um salto de fé..."

Sunday, December 17, 2006

O Afecto

Agora vou falar-te do afecto. Os problemas afectivos da humanidade são provocados por um alto grau de voltagem cósmica. É como se uma imensidão de Iões e Protões (energéticos) se acumulassem dentro de vocês e provocassem um fenómeno difícil de controlar. O fenómeno da aero-vizinhança. Isto é, eu não consigo sentir nada sem que obrigue o meu vizinho a sentir também.

É difícil para a maioria das pessoas utilizar o sentimento individualmente. A maior parte das pessoas quer “dividir” o sentimento, quer “compartilhar”, “explicar” o que sente. E se eu te disser que o sentimento é para ser vivido sozinho? Que a solidão amplia e aprofunda o aprendizado do “eu” através do sentimento? Tudo o que tu “compartilhas”, “divides” e “explicas” esvai-se, dissolve-se, compromete-se, pois a reacção do parceiro está sempre presente na história.Todos falam em “felicidade a dois”. Porque é que ninguém fala em “felicidade a um”? Porque ninguém pensa que deve ser feliz sozinho, ou triste sozinho, ou incomodado, ou carente sozinho?

Só a vivência pura, profunda e singular de uma emoção pode trazer ao de cima as mais sublimes revelações do “eu”. Só ficando sozinho, sentindo sozinho, não tendo que compartilhar a emoção com ninguém, é que ela se exprime em toda a sua envolvência e maturidade, fazendo-nos crescer e sermos individuais.

Autor: Alexandra Solnado

Wednesday, December 13, 2006

A Perda

A perda é a subtracção de algo que nos devolve uma segurança.

Imagina que, para te sentires mais segura no reino da matéria, decides inconscientemente que o teu trabalho é o que te fará feliz. Imagina que trazes este foco para o teu consciente. Só te vais sentir bem, só te vais sentir completa se estiveres a trabalhar. Substituíste o Ser pelo Fazer. Só consegues Ser se estiveres a Fazer. Logo, o teu trabalho devolve-te segurança emocional, uma espécie de Ser. Espiritualmente não funciona, porque tu deverás fazer porque És e não para Ser. Primeiro És. Depois de saberes quem És, vais escolher o que Fazer, desde que a tua escolha reflicta quem És.

O que acontece actualmente é precisamente o contrário. A pessoa não sabe quem É, mas escolhe quem gostaria de Ser. Depois procura o que Fazer que reflicta essa pessoa que, à força de querer Ser, ela julga que É. É aí que nasce a perda.Mas pode não ser o emprego, pode ser um acidente, a perda de entes queridos, a falência de uma empresa, a doença de uma pessoa próxima ou da própria, dores sistemáticas no corpo, factos desagradáveis que se repetem, enfim, todo e qualquer problema que cause grande angústia. Tudo o que não seja a consequência directa de uma escolha consciente, a partir do verdadeiro “Eu”, pode ser definido por perda.

Quando a perda se consuma, fica um sentimento de revolta difícil de controlar. A solução é aceitar que atraíste a perda porque a tua energia estava completamente bloqueada, não fluía. Aceita-lá como aviso para se endireitar o rumo de vida para evitar perdas futuras. E se a pessoa culpa os outros (ou Deus) da sua perda e não endireita o rumo vai continuar a atrair perda....até ao fim. Terá de voltar cá muito mais vezes para corrigir o padrão. As perdas servem para abrandar o caminho, pois se a pessoa seguisse em frente, cairia no precipício.

Autor: Alexandra Solnado

Tuesday, December 12, 2006

Estamos perante um antigo ditado chinês:

“Atenta ao que te incomoda, tens ali um mestre.”

Passamos uma vida inteira a julgar. Isto é bom, aquilo é mau. Quero isto, não quero aquilo. Em simultâneo, corremos atrás do que nos convencemos ser bom, esquecendo o todo maior, a existência inteira, perseguindo uma fantasia. Mas tudo é importante, por fazer parte da existência em que nos inserimos.
Este antigo ditado é muito difícil de interiorizar. Que mestre tenho no barulho dos vizinhos? Que mestre tenho na indiferença dos outros? Que mestre tenho, num governo que me cobra tantos impostos e retira os apoios à saúde e à educação? Que mestre tenho na forma como se conduz no nosso país?
Para percebermos isto, temos de começar por perceber o que é um mestre. Mestre, é aquele que nos ajuda a sermos nós próprios, ou seja, nos ajuda a encontrarmos o nosso próprio caminho ou via. O mestre não tem importância em si. O que é ou não, é indiferente.
Este mestre, não tem de ser forçosamente uma pessoa; uma pessoa incomodativa. Este mestre está no facto em si. É no facto em si que existe algo a ser revelado. Se estivermos muito atentos a um facto em si, perceberemos o que nos incomoda, o que temos de evitar ou de implementar nas nossas vidas.
Perante novos factos incómodos, passamos a estar gratos pela lição em vez de incomodados. Passamos a aceitar os incómodos da vida para descobrir neles as suas importantes lições: mas agindo. Sem acção não há lição. Sem prática não se gera a verdadeira aprendizagem.
Se nos recordarmos das lições da vida, das que nos ficaram fortemente enraizadas, elas contiveram emoção, significado e acção. Melhor seria, se permitíssemos um silêncio a seguir à emoção tornando-nos conscientes dela, não ficando por uma simples e cómoda explicação.
Interiorizar esta magnífica e simples lição, leva-nos a viver com um sorriso interior os novos incómodos, lições gratuitas que a vida nos dá. Também acontece outra coisa prodigiosa: cada vez menos coisas nos incomodam.
O Universo, a existência, Deus, o que lhe quiserem chamar, é omnipresente. Encontra-se em nós e rodeia-nos. Somos seus filhos queridos e os seus sinais não revelam mais que a preocupação de um pai perante os que mais ama.
Mas somos muito cegos e surdos. Somos também muito convictos de que sabemos seja o que for. Somos muitas vezes o pior ignorante; e este é o que se convenceu de que sabe. Com este convencimento ignoramos os sinais da vida, a constante informação da existência. Que é silenciosa! Não é verbal nem mental.
Uma folha ou uma flor nascem e crescem silenciosas, com uma quietude cheia de dignidade, amor e beleza.
Perceber este ditado exige contemplação. Não é a olhar para o lado. É sentir atento e profundamente os seus sinais. Sem pensar nem julgar nada, permitindo que o óbvio se revele.
Aprendi-o há bastantes anos, já nem me lembro onde. Levei muito tempo a interiorizá-lo e vivê-lo. É fácil reagirmos brutalmente ao que nos incomoda. Mas se pararmos para pensar no que têm sido as escolhas da nossa vida para estarmos a viver aquela experiência, agradecermos à existência a sua vivência.
Agradecendo, por nos tornarmos conscientes das nossas dúvidas, fraquezas e questões. Tendo assim a possibilidade de as transformar em conhecimento, força e capacidade de resposta.
Agradecendo, pela lição dada. Pelo mestre ali contido.

Thursday, December 07, 2006

Amizade
Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença nos traz de volta o brilho da vida.A simplicidade das brincadeiras pueris, a conversa informal naqueles momentos de descontração, uma conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no bate -papo pela Internet, no ambiente do trabalho ou da escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora.Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação, ela é como qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúmes, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.Podemos comparar esse elo de amizade como o "tempo" que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos e que se desenvolve uma amizade.Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a suas experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar ou compreender, são eles que são capazes nos fazer enxergar nossos defeitos se espelhando nos defeitos dele.Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir.

Tuesday, December 05, 2006

Não confundas o amor com o delírio da posse,
que acarreta os piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum,
o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade,
que é o contrário do amor,
esse é que faz sofrer. (...)
Eu sei assim reconhecer
aquele que ama verdadeiramente:
é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá
onde não se espera mais nada em troca.

(Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela')
Temos horror às situações
cujo controlo não está
nas nossas mãos.
A verdade, porém, é esta:
as situações que realmente
nos fazem crescer
são precisamente aquelas
que não comandamos.

Monday, December 04, 2006

Pensamento


Há pessoas que desejam saber só por saber,
e isso é curiosidade;
outras, para alcançarem fama,
e isso é vaidade;
outras, para enriquecerem com a sua ciência,
e isso é um negócio torpe:
outras, para serem edificadas,
e isso é prudência;
outras, para edificarem os outros,
e isso é amor.

S. Tomás de Aquino

Friday, December 01, 2006

Reiki

Reiki é uma técnica de canalização
de energia pela imposição das mãos.
Foi através de Mikao Usui,
um monge Japonês
que ela tornou-se manifesta para nós.

A palavra Reiki em japonês é traduzida
como “Energia Vital Universal”,
onde Rei” significa Universal
e refere-se à parte espiritual
à essência energética cósmica
que permeia todas as coisas
e circula todos os lugares.
“Ki” é a energia vital individual
que circunda nossos corpos
mantendo-nos vivos,
e está presente, fluindo,
em todos os organismos vivos.